O livro da bela moça
- Mew
- 21 de set. de 2016
- 1 min de leitura
Ela sempre foi linda, a moça mais linda que eu já havia visto.
Seus olhos da cor do azul do mar, encantadores como a moça bela.
Seu gosto imenso pela leitura me encantava em meio ao mundo de caus.
Todos os dias eu a via, no mesmo horário, no mesmo lugar e lendo o mesmo livro.
O livro que eu o encontra-rá e procurava o dono a semanas, quando a encontrei, fiquei anestesiado por sua beleza.
Eu ia a ver, saía o mais rápido possível de casa para encontrar a flor mais bela, chegar antes dela, assim esperando o tempo passar até ela chegar e lhe entregar o presente.
Na segunda seu sorriso era algo envergonhado mas doce.
Na terça era alegre e seus olhos brilhavam.
Na quarta ele estava amável, como todos os dias, encantador.
Na quinta ficou apaixonante pois foi quando a dei um primeiro beijo.
Na sexta ela estava quieta, mas com um doce sorriso.
No sábado estava séria.
No domingo não apareceu.

Fui lhe procurar, lembro-me que eu tinha o seu endereço então fui a visitar, quando cheguei a mãe da moça, que segurava o livro que ela estava lendo a dois anos atrás, ela estava no mesmo verso, nunca o mudará, pois sabia que iria encontrar alguém antes de falecer, pois estava doente e apenas precisava de momentos felizes.
Na segunda lá estava eu, segurando o livro da moça bela, esperando que ela chegasse mesmo sabendo que nunca voltaria, então abri o
livro na página marcada e lá dizia:
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos'' - Desconhecido.
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